Desastres Naturais...Ou não...

RIO DE JANEIRO

A noticia pode não ser tão recente, mas vem acontecendo com frequência. - Antítese na frase? Não. Não no assunto que estamos falando: Desastres naturais. No mundo são mais de 29 mil mortos.

 E o que está ocasionando estes desastres? Claro... É isto mesmo que você pensou! O descaso com a natureza, a ganância de alguns poderosos, poucas ações efetivas dos governantes, a intransigência daqueles que acreditam não fazer diferença alguma suas atitudes de preservação ao ambiente e ainda, aqueles que até querem fazer, mas tem vergonha de serem chamados de "naturalistas chatos" e por aí vai...

 Mas ainda não chegamos ao foco de nossa postagem.
  Começaremos com a seguinte pergunta: O Brasil está preparado para reduzir as tragédias causadas pelos desastres ambientais?

Nova Friburgo/2011

Se relembrarmos tragédias recentes como as de Nova Friburgo, Morro Carioca, Teresópolis ( tanto neste como no ano passado), Angra dos Reis... Sem contar a Baixada Fluminense que todos os anos, durante os meses de Janeiro a Março, enfrentam enchentes, mortes e perdas materiais e pessoais, nossa resposta será NÃO.

  

Teresópolis/2012

 E não estamos errados. Segundo dados e pesquisas, o Brasil só passou a pensar neste assunto no ano passado, na ocasião da primeira tragédia em Teresópolis. Abrindo um parênteses, na segunda vez, ocorrido no início deste ano, as prevenções não foram tão eficazes por vários motivos.

De acordo com essa mesma pesquisa, países como o Japão tem o número de vítimas e prejuízos menores que os de nosso país por já cultivarem a " cultura da prevenção".

 Aqui, somente começou a adotar tais medidas após vários desastres e ainda assim, a atenção do governo só é despertada quando acontece alguma tragédia de grandes proporções.

Continuando e de acordo com a reportagem, o Brasil ainda está muito longe de chegar ao nível dos países desenvolvidos. A ocupação irregular do solo, a falta de fiscalização por parte dos governos municipais, a preparação precária ou inexistente da população para eventos extremos e a fragilidade da defesa civil são fatores que ainda precisam de investimentos e ações duradouras. Só assim o Brasil será capaz de reduzir as tragédias que se repetem ano após ano.

REFERÊNCIA:

Bruno Calixto,Ciência e tecnologia, Revista época. 25 Jan 2012.

 Não pergunte à Natureza o que ela pode fazer por você. Pergunte a sí mesmo o que você pode (deve e precisa) fazer por ela".